Património Religioso

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Páginas com informação sobre os bens da arquitetura religiosa que envolvem o nosso agrupamento.

 


 

Igreja Matriz de Santa Cruz

 

Templo dos sécs. XV a XXI da Ordem de Santiago composto por uma única nave com paredes de alvenaria. Em 1487 é Igreja Paroquial sendo elevada a Igreja Matriz em 1521, após a formação do Município, com D. Manuel I.

Na fachada principal, um Portal Renascentista - sécs. XV/XVI, que apresenta no lintel as insígnias da Ordem de Santiago. Do período Barroco, os azulejos, destacando-se os painéis de azulejos historiados da Capela-Mor. A pintura da abóbada Neoclássica é do pintor francês - Mestre Pierre Bordes, atualmente descaracterizada após obras efectuadas em 2001.
 

igreja st cruz


No Largo fronteiro ergue-se a Estátua de homenagem ao Padre Abílio Mendes, seu Pároco entre 1932 e 1953.

 

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Igreja da Misericórdia

 

Fronteira à Matriz, foi fundada em 1569 pela Irmandade local da Misericórdia.

 

igreja misericordia 1 750 2500

 

Trata-se de um pequeno templo de nave única, cujo interior está revestido de azulejos do séc. XVIII, de que se destacam dois painéis temáticos alusivos à vida de São João Baptista. Na fachada da igreja, de recorte delicado, salienta-se o portal principal ao gosto maneirista, no qual se inscreve o nome de uma das suas protetoras, Isabel Piz de Azambuja.

 

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário

 

A actual Igreja é do séc. XVIII, construída depois de o terramoto de 1755 ter arruinado a velha Ermida de S. Pedro (antes S. Roque), cuja origem se pensa remontar aos finais do século XVI. Com a extinção da Confraria de S. Roque passou a ermida para a posse da irmandade de S. Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, da qual se regista a presença nesta igreja desde 1629.

Durante todo o século XVIII, a romaria a Nossa Senhora do Rosário afirmou-se como um dos principais Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo, no Cabo Espichel. Desde 1736 que as festividades se realizavam naquela que já amiúde era designada por Igreja do Rosário.

 

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No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada com uma imagem de roca da Senhora do Rosário, e o órgão ofertado por D. Maria I. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período final do Barroco, de belos efeitos cromáticos, constituindo exemplar único desta arte neste período, no Barreiro. Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período.

A Igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos de uma arte e de uma religiosidade popular muito forte, que caracterizou o Barreiro neste período.

 

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Igreja de Nossa Senhora da Graça (Palhais)

 

Igreja dos sécs. XVI a XX. Foi erigida pelos moradores do lugar de Palhais pertencia à Ordem Militar de Santiago. Obra atribuída ao arquitecto/ canteiro Afonso Pires.

 

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Com estilo Manuelino , possui uma única nave rectangular, paredes de alvenaria e revestimento de azulejos enxaquetados verdes e brancos do séc. XVI. Apresenta duas capelas funerárias quinhentistas laterais, do lado Norte a Capela do Espírito Santo e do lado Sul a Capela de S. Miguel.

No séc. XVI sofreu obras de ampliação sendo construídos o baptistério e a sacristia. Ostenta um Portal Manuelino que foi classificado como Monumento Nacional em 1922. O Portal apresenta uma ornamentação com elementos vegetalistas e escudete com albarrada, símbolo da Consagração à Virgem da Graça.

 

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Convento da Madre de Deus da Verderena

 

A construção do Mosteiro da Verderena, o décimo sétimo da Província de Santa Maria da Arrábida, teve o seu início formal a 18 de Dezembro de 1591, dia consagrado pela Igreja Católica à expectação do parto de Nossa Senhora e daí a designação do orago: Nossa Senhora da Madre de Deus. O edifício só ficaria concluído 18 anos depois, em 1609.

 

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A tipologia deste Convento inseria-se perfeitamente no contexto das edificações dos Franciscanos Arrábidos, cujo rigor imposto pelos Estatutos da Província, enunciavam com precisão e minúcia, todas as características arquitetónicas que as mesmas deveriam possuir, que privilegiavam as fórmulas de simplicidade e austeridade, procurando conciliá-las com soluções utilitárias e económicas.

 

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Ao longo dos séculos, o edifício sofreu profundas alterações que lhe modificaram, sensivelmente, a fisionomia.

 

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Capela Nª Sª Remédios

 

Igreja dos séculos XVIII a XX. No séc. XVIII a Ermida é integrada na Quinta de S. Vicente, propriedade de D. Joaquim de Pina Manique. Em 1755 é destruída pelo Terramoto. Foi reconstruída e totalmente restaurada no séc. XX, reabrindo ao culto de Nossa Senhora dos Remédios.

 

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Igreja de arquitectura em estilo Vernacular Pombalino com paredes de alvenaria. A decoração do seu interior é simples com estuques relevados. No exterior, frontaria com platibanda e cunhais de pináculos com pendentes em relevo. Destaque para o alpendre em colunata arquitravada, pertencente à construção original do templo.

 

Localização: Estrada Nacional Nº 10 – 3 Coina

 

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Portal da Ermida de S. Sebastião

 

Portal Manuelino que pertencia à antiga Ermida de S. Sebastião, datado do séc. XVI, foi posteriormente integrado na Igreja de S. Francisco no séc. XVIII. A Ermida de S. Sebastião era uma das três ermidas medievais que guardavam as entradas do Barreiro. As outras eram a de Santa Bárbara (demolida pela CUF em 1932) e a actual Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

 

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O terramoto de 1755 destruiu a Ermida quase por completo, conservando-se o Portal Manuelino. Em 1780 a Irmandade de S. Pedro reconstrói este Templo. Após a instalação da Irmandade da Ordem Terceira, passa a designar-se como Igreja de S. Francisco, sendo o Portal integrado na mesma.

Após o arrolamento (inventário) e nacionalização dos bens da Igreja pelo Estado em 1911, a Ermida e terrenos anexos passam para os bens Nacionais e em 1914 são cedidos à Câmara Municipal do Barreiro. Foi incorporado no actual edifício em 1986.

Este portal é feito de cantaria, decorado com motivos vegetalistas, característicos do estilo Manuelino.

 

Localização: Rua Serpa Pinto – Barreiro

Classificado como Monumento de Interesse Municipal em 26/03/2003.

 

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