A Revolução de 25 de Abril de 1974, que ficou conhecida como a Revolução dos Cravos, derrubou o regime autoritário (Estado Novo) iniciado por Salazar e abriu o caminho para a democracia em Portugal. O regime do Estado Novo foi um dos mais longos regimes autoritários da Europa até à data.
Apesar do seu carácter fechado e repressivo, o regime corporativo fora profundamente afectado pela década de 1960.
A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. No ano de 1973, um dos mais mortíferos da Guerra Colonial, nascia uma conspiração de oficiais de patente intermédia, descontentes com a duração e as condições do conflito.
O Movimento das Forças Armadas foi um movimento de intervenção política criado por um grupo de oficiais das Forças Armadas que planeou e executou o golpe de estado do 25 de Abril de 1974, levando à queda do regime autoritário e transferindo o poder para a Junta de Salvação Nacional, presidida pelo general António de Spínola.
Organismo constituído pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), após a revolução do 25 de Abril de 1974, com o poder e a legitimidade exclusiva de executar o programa do MFA.