A utilidade dos saberes inúteis
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Para que serve estudar latim ou grego? Para que serve ler poesia ou ouvir música? Para que serve admirar uma obra de arte? Os saberes têm de ser úteis ou haverá valor nos saberes aparentemente inúteis? Deve a escola guiar-se pela utilidade quando selecciona os conteúdos? E que cidadãos queremos educar?
Uma discussão sobre a utilidade das Humanidades e a repercussão que têm na escola, na cultura e na investigação e Ciência, explicando porque a escola e a universidade não podem ser transformados em empresas e os alunos não podem ser considerados clientes se quisermos, enquanto sociedade, educar cidadãos justos, solidários e tolerantes.
Tal como é grave menosprezar o conhecimento científico numa definição de cultura, não é menos grave sobrevalorizar o conhecimento científico relativamente aos demais. Este não pode ser dissociado de uma série de valores humanistas essenciais, nomeadamente o respeito pelo ser humano e pela natureza (Regina Gouveia).
Livro da série «Questões chave da Educação», que resume o pensamento de Nuccio Ordine e Regina Gouveia, apresentado na conferência «A utilidade dos saberes inúteis», de 19 de Outubro de 2017, integrada no Mês da Educação e da Ciência 2017.