São característicos destas áreas de sapais, salgados e caniçais, o
Alfaiate (Recurvirosta avosetta), o Pilrito Comum (Calidris alpina), o Perna Vermelha Comum (Tringa totanus), o Maçarico de Bico Direito (Limosa Limosa), o Borrelho Grande de Coleira (Charadrius Hiaticula), a Tarambola Cinzenta (Pluvialis Squatarola) e os patos, como a Piadeira (Anas penelope), o Marrequinho Comum (A. crecca), o Pato Real (A. Platyrhynchos), o Pato Colhereiro (A.Clypeata), o Zarro Comum (Aythya Ferina), etc. Com certa frequência ocorrem ainda o Ganso Comum (Anser Anser) e o Flamingo (Phoenicopterus Ruber).
A pesca chegou a ser uma atividade significativa no concelho do Barreiro, contribuindo para o abastecimento diário de Lisboa. No entanto, foram as ostras e as lambujinhas, lamejinhas ou lamujinha que ganharam celebridade.
Foram elementos característicos da paisagem do Lavradio até há bem pouco tempo as salinas, as pastagens naturais e as vinhas das quais se notabilizou o vinho Bastardinho.
A industrialização da freguesia impediu a fruição do rio às gerações mais novas de Lavradienses. A poluição e a intensa pressão urbana destruíram os bancos de ostras, aterraram os sapais e as salinas, afastando e empobrecendo a fauna e a flora desta zona do estuário.
O projeto ecológico e ambiental das Salinas do Samouco - NATURLINK (PDF)
A produção de Sal - Naturlink (PDF)