“Álvaro Velho” e o seu ambiente já se tornaram imagem de marca e parte intrínseca da cultura escolar. Uma sã convivência entre aqueles que diariamente frequentam os seus corredores, salas… Naturalmente há limitações visíveis. As fragilidades das condições físicas são por demais evidentes e criam, inevitavelmente, constrangimentos aos propósitos da Escola. No entanto, sinal inequívoco da entrega de todos a esta missão, não é em torno dessa infeliz particularidade que gravita o principal foco do que há a melhorar na Escola, do caminho que é necessário percorrer. A Escola é muito mais que as paredes que lhe dão existência física. A Escola é todo o universo de relações e de práticas, é toda a construção da humanidade e de saberes que permitirão (re)pensar, (re)construir, (re)vitalizar o nosso futuro.
Ora se a nossa é uma Escola com imagem de marca, o que se espera do seu Projeto Educativo? O que se pretenderá desta construção coletiva?
Antes de mais a ação coletiva, a ação concertada de todos os intervenientes da comunidade educativa, uma vez que de acordo com a sabedoria popular “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. É em torno desta visão que a nossa “aldeia”, cada vez mais vasta e global, terá de se unir para construir uma Escola ainda melhor.
Uma das maiores virtudes deste projeto é ter contado com a participação/ contributo da comunidade para a sua construção. Este documento explícita, com todas as insuficiências que possa conter, os anseios e expetativas desta “aldeia”.
Este projeto não encerra um ciclo, antes inicia um novo. Um ciclo de melhoria inclusivamente do que de melhor a Escola já conseguiu alcançar. Este ciclo deve trazer, repetidas e entusiásticas vezes, a discussão à Escola, a discussão da nossa Escola.
Discutamos as práticas, os erros e a forma como os vamos ultrapassar. Aprendamos uns com os outros a sermos melhores, a tornarmos melhor a Escola.