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Documentos Orientadores/ Estruturantes
A organização do Agrupamento baseia-se em vários documentos regulamentadores que refletem a sua realidade e constituem o instrumento de gestão pedagógica e estratégica orientador das políticas e das práticas educativas.
Consulta os documentos orientadores/ estruturantes para o funcionamento do agrupamento:
Critérios Gerais de Avaliação| Ponderação (em atualização)
Projeto de Intervenção 2021.2025
Projeto de Intervenção 100.4.50- 2017.2021
Plano de Ação Operacional - Cronograma.IndiceMedidas
Implementação do Plano Ação Operacional-ANO2
Relatorio Anual de Execucao do Projeto 100.4.50 - ano letivo 17.18
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Localização
As escolas do agrupamento situam-se na freguesia do Lavradio , no concelho do Barreiro , tendo como limites, a norte, o rio Tejo até ao sitio da Barra-a-Barra (Ponta da Passadeira), e a Este, com o Tejo-esteiro do Montijo, confinando com o concelho da Moita. Insere-se numa sub-região ecológica da Península de Setúbal designada por Estuário do Tejo ou Borda de Água, englobando o Mar da Palha e as áreas ribeirinhas do sul do Tejo.
Concelho do Barreiro | Distrito de Setúbal | |
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Páginas com informação sobre pessoas notáveis no contexto histórico, cultural e desportivo (conjunto patrimonial) do concelho do Barreiro, onde o nosso agrupamento está inserido.
- Álvaro Velho (séc. XV-XVI) marinheiro ou soldado, acompanhou Vasco da Gama na primeira expedição portuguesa por mar à Índia em 1497
- Henrique Galvão (1895–1970) um oficial militar, escritor e político português
- Augusto Cabrita (1923–1993) fotógrafo, diretor de fotografia e diretor de cinema.
- Isabel do Carmo (nascida em 1940) médica, escritora, ex-professora universitária e ativista política
- Maria Guinot (1945–2018) uma cantora portuguesa, cantou no Festival Eurovisão da Canção de 1984
- Eduardo Cabrita (nascido em 1961) um profissional jurídico e político português
- Heloísa Apolónia (nascida em 1969), uma política e jurista portuguesa dos Verdes
- Leonor Andrade (nascida em 1994), cantora e atriz, representou Portugal no Eurovision Song Contest 2015.
- Manuel Vasques (1926–2003) um jogador de futebol com 280 internacionalizações e 26 com Portugal
- José Augusto (nascido em 1937) um futebolista português com mais de 344 internacionalizações e 45 em Portugal
- Fernando Chalana (nascido em 1959), um jogador de futebol com mais de 270 internacionalizações e 27 com Portugal
- Paulo Fonseca (nascido em 1973) um ex-jogador de futebol, atualmente gerente de clube
- Nuno Espírito Santo (nascido em 1974 em São Tomé), criado no Barreiro, iniciou o futebol juvenil em 1985 nas equipas Santoantoniense e G.D. Fabril do Barreiro.
- Paulo Jorge Camões Martins (nascido em 1983) conhecido como Paulinho, jogador de futsal com 76 internacionalizações pela seleção portuguesa de futsal
- João Moutinho (nascido em 1986) um jogador de futebol com mais de 500 internacionalizações e 134 por Portugal
- Bruno Martins Indi (nascido em 1992), um jogador de futebol holandês com mais de 300 internacionalizações e 34 pela Holanda; nasceu no Barreiro de pais guineenses
- João Cancelo (nascido em 1994), futebolista português com mais de 200 internacionalizações e 27 em Portugal
- Neemias Queta (nascido em 1999) jogou basquete no Sacramento Kings e foi o primeiro jogador português a ser convocado para a NBA.
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Contrato de Autonomia - 2013/ 2014 a 2015/ 2016
Entende o Agrupamento que a celebração do presente contrato é fundamental, pois visa criar condições que podem preservar e reforçar a vantagem competitiva e sustentabilidade dos esforços já realizados, e reconhecidos como pontos fortes, assim como contribuir para a superação das debilidades identificadas.
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Páginas com informação sobre os bens históricos e culturais (conjunto patrimonial) que envolvem o nosso agrupamento.
Complexo Real de Vale de Zebro e Museu do Fuzileiro
Escola de Fuzileiros Navais do Vale de Zebro – Instalado no antigo edifício dos Fornos de Biscoito do Complexo Real de Vale de Zebro, sécs. XV-XIX.
Gerido diretamente pela coroa, o Complexo Real de Vale de Zebro era constituído por 27 fornos de cozer biscoito, armazéns de trigo, cais de embarque e um moinho de maré de 8 moendas – o moinho D’el Rei, o maior da região -, além de vastas áreas de pinhal circundante.
Ao nível local o Complexo de Vale de Zebro influenciou positivamente Palhais contribuindo para o seu desenvolvimento, atraindo uma elite de funcionários da coroa como Almoxarifes, Feitores, Escrivães, Mestres do Biscoito, Biscouteiros, etc.
Por outro lado, estas atividades exigiam grandes quantitativos de mão-de-obra. Nesse contexto, a Coroa recorreu à importação de escravos, empregues quer no Complexo Real, quer como escravos domésticos nas casas senhoriais. Em 1553 a quantidade de escravos era tal, que existia na Igreja de Nª Sª da Graça uma «Confraria do Rosário dos Homens Pretos».
Com o Terramoto de 1755, Vale de Zebro ficou praticamente destruído e todo o Complexo foi reedificado. São do período pombalino a fachada principal e as Galerias de fornos no interior.
A Escola de Fuzileiros Navais, ali instalada desde 1961, consagrou uma parte do edifício ao Museu do Fuzileiro, onde apresenta uma coleção de objectos sobre a História e a evolução dos Fuzileiros em Portugal.
Ver vista de rua
Respondia pelo fabrico e destino dos biscoitos para as armadas, navios da índia, conquistas e fortalezas do reino. Fonte: Arqnet Este forno apresenta uma cronologia entre 1450 e 1530. Faz parte de uma olaria da qual apenas foi escavado um forno na década de 80 e situa-se em plena Mata Nacional da Machada. A sua localização explica-se pela grande abundância de lenha, combustível necessário ao funcionamento dos fornos e pela existência de matéria-prima no local: a argila. O espólio cerâmico proveniente da escavação desta olaria divide-se em duas grandes tipologias: louça de uso caseiro e peças de uso industrial. Nesta olaria foi descoberta ainda uma tipologia cerâmica, identificada na época como “forma de biscoito”, a qual serviria para fabrico deste produto nos fornos de Vale de Zebro. Em estudos recentes admite-se ter funções completamente distintas destas. As peças consistem em placas de barro de forma circular, com dimensões diversas. Tais artefactos constituiriam utensílios de olaria denominados “Pratos de Torno”, sobre os quais o oleiro fazia as peças e transportava-as para o local de seca, antes de entrarem no forno e serem cozidas. Consultar Reservas Museológicas Desde a Idade Média (época da Reconquista e da Formação do reino de Portugal) que no Barreiro existiam moinhos movidos pela força da água. A orla ribeirinha do concelho do Barreiro foi um espaço privilegiado para a edificação de engenhos moageiros, numa primeira fase hidráulicos e posteriormente eólicos. A zona terá sido aproveitada para o estabelecimento de salinas para serem, mais tarde, reconvertidas em caldeiras para o estabelecimento de moinhos de maré. O moinho de maré mais antigo, o Moinho do Cabo, data do séc. XVI, segundo documentos da Ordem de Santiago. Atualmente encontram-se no concelho do Barreiro, propriedade de particulares, os moinhos de maré de Coina, Telha, Palhais, Braamcamp, Grande, Pequeno e vestígios do Moinho do Cabo, em Alburrica e do Moinho de El-Rei, em Vale de Zebro. O Moinho de Maré de El-Rei era o que produzia mais farinha, pois tinha 8 moendas. Abastecia o fabrico de biscoitos em Vale de Zebro. Já sabemos que era esse biscoito que sustentava as armadas reais e as fortalezas no período dos descobrimentos. Consultar: Património Barreiro - Alburrica Mexilhoeiro
Existem 10, distribuídos pelo estreito de Coina (várias épocas desde o séc. XVI). Moinho de Maré Pequeno Ver imagem. Ver imagem. Ver imagem. Ver vista de rua. Ver imagem. Moinho de Maré Coina Ver imagem.
Moinho de Maré do Duque Ver imagem. Moinho de Maré de Palhais Edificado no século XV, possuía seis casais de mós e casa para o moleiro. Ver imagem.
Como funcionam os Moinhos de Maré
Moinhos de Vento Existem 4 moinhos, todos do séc. XIX. Em 1852 foram edificados em Alburrica três Moinhos de Vento. O maior ou Gigante, o central ou Poente e o último, o Nascente. Ver vista de rua. Moinho de Vento Nascente Moinho de Vento Gigante Moinho de Vento do JIM Ver vista de rua.
Fazia aquisição dos trigos, cuidava da sua arrecadação e dispunha deles. A proporção que era necessária, a farinha, a qual se entregava, com muitas formalidades e cautelas, aos mestres das masseirias, que, no prazo de vinte dias, quando muito, eram obrigados a restitui-la fabricada em biscoitos.
O almoxarife tinha sob as suas ordens um escrivão, um meirinho, um fiel, um mestre dos fornos, e os biscoiteiros que entendesse necessários. O regimento deste serviu de 22 de Julho de 1653. O almoxarife tinha de ordenado anual 200$000 reis. Em 9 de Maio de 1776 foi extinto este emprego, passando todas as suas atribuições para a Junta da Administração Geral das Munições de Boca.
Forno de cerâmica da Mata da Machada
Na primeira categoria integram-se as panelas, candeias, malgas, tigelas, escudelas, copos, pratos, caçoilas e peças de armazenamento de maiores dimensões como cântaros, alguidares, talhas e potes. Também se fabricavam telhas e tijolos para a construção.
A segunda categoria de peças é maioritariamente composta por um tipo de artefacto industrial: as Formas de Purga do Açúcar, ou “Pão de Açúcar”, a peça mais fabricada neste forno e destinada aos engenhos açucareiros insulares.
Fonte: Câmara Municipal do Barreiro
Moagens
Moinhos de Maré
Moinho com três pares de mós, foi construído em meados do século XVIII, encontrando-se em ruínas.
Moinho de Maré Grande
Ruínas do moinho construído na segunda metade do século XVII, com 7 pares de mós.
Moinho de Maré do Cabo
Ruínas do moinho edificado no século XV. Possuía inicialmente 4 casais de mós e posteriormente foram-lhe acrescentadas outras tantas.
Moinho de Maré do Braamcamp
Foi edificado no século XVIII nos terrenos da Quinta Braamcamp. Possuía 10 pares de mós. A partir de 1897 o moinho é desativado e instala-se naquele local a Sociedade Nacional de Cortiças que ainda atualmente lá funciona.
Edificado nos séculos XV / XVI, possui cinco engenhos de moagem.
Localização: Coina
Construído provavelmente no século XVII, tinha seis casas de mós, casa de moleiro e barco para o transporte das farinhas e cereais.
Pertence atualmente à Bensaúde SA.
Localização: Azinheira Velha – Santo André
Localização: Santo André
Construído em 1852 por José Francisco da Costa. Moinho de construção tipicamente portuguesa. Possuía 2 pares de mós.
Moinho de Vento Poente
Foi construído em 1852 por José Francisco da Costa. É idêntico ao Moinho Nascente. Ostenta na fachada Sul um registo em azulejo com a invocação de Nossa Senhora do Rosário.
Foi construído em 1852 por José Pedro da Costa.
O sistema de velas era idêntico ao do Moinho do Jim (tipologia holandesa). Possuía 3 pares de mós.
Construído em 1827 por Diogo Hartley, cidadão inglês, o seu sistema de velas era originalmente de tipologia holandesa: velas de madeira rectangulares. Possuía 3 pares de mós.
Como funciona um moinho de vento?
Real Fabrica de Espelhos e Vidros Cristalinos de Coina
A Real Fábrica de Vidros de Coina, fundada por iniciativa régia (D.João V), ficou sob a égide da Fazenda Real até 1731. O seu encerramento aconteceu em 1747.
A fundação do estabelecimento industrial de Coina ocorreu quando o declínio da vidraria italiana se anunciava e as indústrias vidreiras inglesa, francesa e alemã se renovavam e se expandiam para outros países.
Em Coina, foram adotadas diferentes técnicas de laborar o vidro, as quais estão documentadas nos vestígios arqueológicos e na tipologia dos seus produtos. Com apelo a estes dados importantes, e por iniciativa do município do Barreiro e do IPPAR, a estação arqueológica de Coina foi classificada como imóvel de interesse público, em 1997.
Na trilogia essencial da produção desta manufactureira – a cristalaria, a vidraria e a coparia, o vidro plano e a garrafaria – foi identificado vidro cristal fabricado com chumbo e, ainda, a presença de componentes tipológicas de diferentes origens técnicas no conjunto produtivo, como a façon de Venise, a façon d’Angleterre, a tradicional e a proveniente da moda do vidro da Boémia.
Quanto ao fabrico da vidraça, foi identificada a tecnologia do vidro plano vazado e moldado em mesa metálica, então uma inovação técnica francesa que entrou, pela primeira vez, na Península Ibérica, através do porto de Lisboa, uns anos antes de ser aplicada em Castela e na Inglaterra.
Quanto à garrafaria, estabelece-se uma importante distinção entre os recipientes tradicionais, para verter líquidos, e a modernidade das garrafas destinadas à embalagem para comércio. Este facto torna Coina uma manufatura muito avançada no contexto europeu, partilhando com a Inglaterra e a Holanda um importante papel, que urge clarificar, na produção de garrafas para vinho generoso, no qual se encontrava o vinho do Porto.
As razões do encerramento prenderam-se com questões ligadas a um dos combustíveis que alimentava os fornos do vidro – a madeira - abundante em toda a Margem Sul e utilizada nas “indústrias” da região, (construção naval, fornos do biscoito, fornos de cal).
Portugal vivia então uma época sumptuária, a sociedade sustentava-se dos rendimentos do ouro do Brasil, tinha exigências muito mais sofisticadas. A Real Fábrica de Vidros constituía também, uma resposta a essa necessidade de produtos de luxo, como os espelhos e cristais, e vidreira comum – as vidraças para as janelas e em especial um fabrico de embalagem de garrafaria destinado à exportação. Por outro lado, a real manufatura constituiu um exemplo de exaltação e poder absoluto do monarca, expresso através das peças fabricadas em seu louvor.
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DGPC - Direção do Património Cultural
JORGE CUSTÓDIO – A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII. Lisboa: IPPAR, 2002. ISBN 972-8736-08-8
Marítimos e Pescadores
Atividade ancestral, a pesca, era praticada entre outras, por uma embarcação de características muito especiais a muleta, cujas referências surgem desde o século XVI. Possante e de aspecto algo bélico devido à sua proa arrufada e cravada de espigões de ferro, com uma dimensão média de 12 metros de comprimento, pescava de través com artes de arrastar. Embarcação de casco largo e chato, com um mastro central inclinado para vante, onde se içava uma grande vela latina triangular (a varredora de vara). Envergava um conjunto de velame, composto por 6 a 7 pequenas velas, os toldos, muletins, varredouras e cozinheira para além do grande pano triangular latino. Tanto na proa como na popa, destacam-se dois batelós (paus compridos) destinados a amurar e caçar as velas (varredora à ré e moletim à proa), assim como a amarrar os cabos que seguravam a rede da tartaranha. A tripulação variava entre os 14 e 16 homens e podia medir entre 13 a 15 metros de comprimento, 4 de boca e 2 de pontal. Esta embarcação desaparece em finais séc. XIX.
A arte de pesca da tartaranha, uma arte de pesca de arrasto pelo través (atravessada ao vento e corrente do rio) para a apanha de espécies como o linguado, a azevia e a solha, era a que se praticava a bordo desta possante embarcação, que chegava a atravessar a barra para lançar as redes entre o Cabo da Rocha e o Cabo Espichel.
Outras artes de pesca, como o cerco ou estacada foi praticada no Barreiro até à década de 80 do século XX. O rio proporcionava a quem dele dependia, antes da industrialização, uma variedade piscícola de que o safio, a enguia, a corvina, o enxarroco, o robalo, a tainha, o linguado, a lamujinha, o camarão mouro, as ostras, o lingueirão são alguns exemplos.
O recolhimento dos esteiros, a navegabilidade do rio Coina e as condições geográficas, determinaram a instalação de indústrias de secagem do bacalhau em Santo André na Azinheira Velha – Parceria Geral de Pescarias fundada em 1891, e em Palhais, a Sociedade de Armadores de Navios e Secagem de Bacalhau.
A frota bacalhoeira da Parceria era composta por embarcações de grande envergadura de 3 mastros com um conjunto de velas de variado recorte. Muitos destes navios já foram desativados e desmantelados. Um dos sobreviventes é o “Creoula”, construído nos antigos estaleiros da CUF, atualmente transformado em navio escola da Marinha Portuguesa.
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O Varino Pestarola - embarcações tradicionais do Tejo
Adaptado de: Câmara Municipal do Barreiro - Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico
As povoações ribeirinhas que compõem o concelho do Barreiro desenvolveram-se e progrediram através da sua forte ligação com o rio Tejo e Lisboa. Em toda a região do estuário do Tejo surgiram e evoluíram, desde a Idade Média, embarcações que procuraram responder às necessidades de transporte de pessoas e mercadorias dos quais se destacaram entre outras: o barco dos moios (transporte de sal), o bote do pinho (transporte de lenha), a muleta (pesca), a fragata, o batel, a falua, a canoa.
A partir da 2ª metade do séc. XIX surge o varino, embarcação essencialmente de carga. Enverga um pano triangular latino num só mastro, e à proa uma pequena vela. Assegurava a circulação de bens (carvão, areia, cortiça, madeira, cereais, etc.) em toda a zona estuarina. Semelhante à fragata, distingue-se desta pela roda da proa bastante pronunciada, o fundo liso e sem quilha, o que lhe possibilitava navegar em águas pouco profundas.
Embarcação leve e airosa, apresenta uma decoração muito exuberante e de raiz popular. A proa é constituída geralmente, por um painel de cores garridas, em que contrastam o amarelo, o azul, o branco ou o vermelho, sobre o fundo negro. Destacam-se os grandes ramalhetes e cercaduras de flores, onde sobressai a denominação da embarcação, executada com esmero. O seu interior é igualmente decorado, à volta da amurada, na escotilha do porão ou nas molduras e bandeiras das portas.
A origem do varino Pestarola ainda hoje é uma incógnita. No início dos anos 30 encontrava-se em Alhandra, nos mouchões do Tejo, com a designação de Camponês, possivelmente ao serviço da Companhia das Lezírias. Em 1946 é adquirido pelos Armazéns José Luís da Costa sociedade de armadores e secagem de bacalhau, instalados em Palhais, para realizar o transbordo do pescado para a fábrica.
Em 1999, a Câmara Municipal do Barreiro adquire o varino Pestarola com vista à salvaguarda e preservação do património cultural e ambiental, ao resgate de antigos saberes artesanais, ligados à construção naval em madeira, à transmissão das técnicas tradicionais de navegação à vela, assim, recupera e restaura esta embarcação tradicional do Tejo. Ao longo do ano e sempre que as condições atmosféricas o permitam, irão realizar-se viagens ao longo da orla marítima do Barreiro, com diferentes públicos, com especial destaque para o público escolar. |
Construção Naval
A Ribeira da Telha, sita no lugar da Azinheira, fazia parte do complexo de construção naval do Tejo juntamente com a Ribeira de Lisboa e as taracenas ou tercenos que serviam ambas. No entanto, beneficiava esta em relação à da capital de vários factores, destacando-se de entre eles o facto de se situar junto a uma importante mancha florestal (a actual Mata da Machada), de onde provinha não só o pinho, mas também o sobro e o azinho, e o facto de se situar na margem sul do rio Coina, o que lhe conferia uma exposição solar favorável e a mantinha abrigada das tempestades de inverno.
Os povoados fluviais de estuário que hoje fazem parte do concelho da cidade do Barreiro assim como essa cidade, devem a sua formação e o seu desenvolvimento às funções de portos que desempenharam dentro da litoralidade de que beneficiaram em zona de esteiros do estuário do Tejo. Foram também, e em grande parte, devedoras do seu desenvolvimento quer à actividade salineira, quer à construção e reparação naval, quer ainda ao transporte fluvial de pessoas e bens entre Lisboa e a margem sul:
“Em alguns locais foi a função de porto de passagem que promoveu o fortalecimento e afirmação de antigos centros urbanos. Coina é um exemplo paradigmático nesse aspecto. A antiga vila herdou desde as suas origens a função de porto de embarque, com carácter regional, abrangendo uma vasta área que ia de Setúbal até Sesimbra.” (Nabais e Ramos, 1995, p. 73).
No que se refere à construção e reparação naval, os estaleiros da margem sul do Tejo desempenharam um papel relevante na expansão marítima, datando alguns do século XV, combinando as vantagens dos esteiros do Tejo (Rio da Telha e Seixal, mais abrigados das nortadas que se faziam sentir na Ribeira das Naus de Lisboa) com a proximidade das fontes abastecedoras de madeiras próprias à construção de navios (Nabais e Ramos, 1995).
FONTE: Trabalhos de Arqueologia 28 - Os portos na origem dos centros urbanos. Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal. IGESPAR IP
Património Industrial
O Caminho de Ferro e o Barreiro
Em 1854 foi adjudicada a construção do ramal ferroviário ao Sul do Tejo. Sete anos mais tarde (1861) é inaugurada a Estação de Caminho de Ferro do Barreiro, actuais oficinas da EMEF.
A 4 de Outubro de 1884 é inaugurada a nova estação ferro-fluvial do Barreiro, projectada pelo Eng.º Miguel Pais. A nova Estação terminus ferro-fluvial dotada de um caís acessível possibilitava um transporte mais cómodo de pessoas e mercadorias entre as duas margens. A fachada Poente virada ao rio, articula elementos decorativos de temática marítima e vegetalista, em estilo neo-manuelino, característico do período romântico. Na fachada Sul, de carácter mecanicista e funcional, está localizado o hangar de embarque dos passageiros. É utilizado o ferro e o vidro, transparente e colorido, materiais construtivos inovadores na época.
A implantação do Caminho de Ferro provocou significativas mudanças na estrutura socio-económica do Barreiro. A antiga vila ribeirinha torna-se atração de muitos operários e suas famílias oriundos sobretudo do Sul do país, que no caminho de ferro encontravam trabalho e aqui se fixaram, deixando marcas muito próprias na cultura ainda hoje identificáveis.
Uma vila de pescadores transforma-se progressivamente numa vila industrial e de operários, cujos bens patrimoniais se encontram materializados na primitiva Estação Ferroviária; Estação de Caminho de Ferro do Sul e Sueste; Casa dos Ferroviários do Sul e Sueste; rotunda das máquinas; troços e ramais ferroviários; depósito de água; gruas de estação; armazéns e outras instalações.
A Indústria Corticeira
A instalação do caminho de ferro no Barreiro e o fácil escoamento de mercadorias por via marítima para Lisboa, proporcionaram o aparecimento da indústria corticeira no concelho do Barreiro.
Em 1890 são reconhecidas oficialmente duas corticeiras: a Garrelon & Cª na Rua Miguel Pais, e a de João Reynolds nas Lezírias empregando no total cerca de 68 operários.
Na década de 20 o número de fabricas de pranchas, quadros e rolhas é já de 40 e os operários excedem largamente o milhar. Os corticeiros representam cerca de 1/3 da população activa barreirense.
A indústria corticeira sofre a sua primeira grande crise no período pós 1ª Guerra, devido à perda de importantes mercados como o alemão, o russo, e o austríaco, à concorrência da cortiça norte africana, ao aumento do custo da matéria prima, e ao facto de a cortiça ser exportada em prancha e não manufacturada. E mais tarde a introdução do plástico no mercado veio substituir a cortiça em muitos materiais.
Estes entre outros factores levam a um processo de lenta agonia, que se irá traduzir, no desaparecimento da indústria corticeira no Barreiro.
Quimigal (ex-Companhia União Fabril)
Com a fusão, em 1897 das empresas Aliança Fabril e União Fabril surge em Lisboa uma nova empresa Companhia União Fabril, de que Alfredo da Silva se torna administrador gerente. Porém, é no Barreiro que o ambicioso projecto da Companhia União Fabril reúne as condições necessárias para a sua execução: nó ferroviário para o Sul do país; ligações fluviais entre as duas margens do Tejo e proximidade com as instituições financeiras e comerciais de Lisboa. Em 1907 iniciam-se os trabalhos para a edificação do complexo industrial no Barreiro.
Numa primeira fase entram em laboração as fábricas de óleos para o fabrico de sabões. Gradualmente a produção estende-se aos sectores de laminagem de chumbo, soda, magnésio, ácidos e adubos, refinação de copra, sector têxtil, metalomecânica e construção naval.
A par da estratégia económica Alfredo da Silva lança as bases de uma política paternalista, a que chamou Obra Social, com a edificação, no perímetro da fábrica de um Bairro Operário (1908), uma rede de assistência médica, refeitórios, creche, despensa e instalações desportivas.
Esta política tinha por objectivo não só ligar o operário cada vez mais à fábrica, mas visava também a pacificação social, numa terra onde as lutas políticas tinham tradição. Este modelo económico perdurou até aos anos 70, do século passado.
Este antigo complexo de diversas unidades industriais e bairros operários, de toponímica característica, transforma-se a partir de 1989 no parque empresarial da Quimiparque.
Ver vista de rua.
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A CUF do Barreiro, um século de indústria
Industrialização em Portugal no século XX: o caso do Barreiro, Actas do colóquio internacional, Lisboa, 2010
Património urbano
Zona Velha
Esta área corresponde ao aglomerado primitivo da cidade do Barreiro onde se encontram edifícios ou conjuntos de edifícios e espaços públicos urbanos de indiscutível interesse histórico e patrimonial.
De acordo com as características que possui, podemos dividir esta área em duas grandes zonas: uma mais antiga, de traçado irregular e de cariz medieval que se situa entre o Beco de São Francisco e a Rua do Conselheiro Joaquim António de Aguiar (Rua Aguiar), que inclui ainda o Largo Rompana e as igrejas da Misericórdia e de Santa Cruz,. Esta zona corresponde à área povoada e construída ao longo dos séculos XV e XVI.
A outra zona desenvolve-se paralelamente ao rio Tejo, desde a Igreja de Nossa Senhora do Rosário até ao Largo Alexandre Herculano, apresenta um traçado reticulado, quase irregular, e corresponde à expansão da vila do Barreiro ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX. É nesta zona que se encontram os edifícios mais significativos de arquitectura de habitação do século XIX e da primeira metade do século XX, de fachadas azulejadas.
Vista de rua (R. Marquês de Pombal)
Vista de rua (R.Conselheiro Joaquim António de Aguiar)
Edifícios das Coletividades
A primeira associação de carácter recreativo é fundada em 1848, a Sociedade Filarmónica Barreirense, que em resultado de uma cisão interna em 1870, dá origem às actuais Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros” e Sociedade Democrática União Barreirense “Os Franceses”.
Contudo, a mais antiga colectividade do concelho é a Sociedade Filarmónica Lavradiense, fundada em 1867.
Antes do final do século XIX, em 1898, foi fundada em Santo António da Charneca a Sociedade Filarmónica União Agrícola 1º de Dezembro.
Edifício da Sociedade Democrática União Barreirense «Os Franceses»
O edifício apresenta planta composta por Sede da colectividade e Ginásio. O primeiro foi construído de raíz em 1930. Trata-se de um imóvel cuja arquitectura apresenta aspectos de revivalismo numa linguagem classicizante, ao nível dos arcos plenos, das pilastras que conferem muito ritmo à fachada, dos florões e pendões, tudo em estuque relevado. Em coroamento uma platibanda em balaustrada. Adossado ao edifício antigo, o Ginásio, que foi construído em 1964.
Edifício sede da Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense «Os Penicheiros» (SIRB)
O edifício cuja fachada principal abre para o Largo Gago Coutinho e Sacadura Cabral, resulta da reconstrução da antiga sede da colectividade, concluída em 1926. Trata-se de um imóvel cujas características arquitectónicas, apresentam sobriedade no piso térreo e alguma diversidade de influências estilísticas ao nível do piso superior. No tardóz desenvolve-se o Salão de Festas, inaugurado em 1950, apresenta uma arquitectura modernista e funcional.
A história da coletividade remete para a origem do associativismo no Barreiro, pois vai ser por seu intermédio que se mantém em actividade a antiga Sociedade Filarmónica Barreirense (SFB), até 1892. Nesta data, a 1 de Janeiro, é dada como extinta a SFB e criada a actual SIRB.
Edifício da Associação Desportiva e Cultural “O Praiense”
Compõe-se de 3 pisos, planta rectangular, 3 fachadas, a principal voltada a Nascente. Apresenta arquitectura de tipologia Art Déco, com expressão plástica marcante, ao nível do seu enquadramento urbano, em pleno centro histórico do Barreiro.
Edifício construído nos primeiros anos do século XX, com utilização inicial de comércio no piso térreo e habitação nos pisos superiores. Após ter estado encerrado alguns anos, reabriu como pensão nos pisos superiores e café no piso térreo, onde foi local de encontro e tertúlias de muitas figuras barreirenses. Data de 1986 a instalação da Associação “O Praiense”.
Antiga Escola Primária do Lavradio
Os edifícios escolares representam uma forma particular de Património. Por um lado constituem uma referência da nossa memória coletiva, por outro representam diferentes conceções do ensino. Como consequência do aumento populacional que se verificou no concelho em meados do século XIX, e não existindo estabelecimentos de ensino oficial, surgem várias escolas de ensino primário particulares, com objetivos beneméritos e religiosos.
Atendendo à necessidade de equipar e investir na educação, o Estado promove um programa para a elaboração de projetos de edifícios destinados a escolas de instrução pública, da responsabilidade do arquiteto Arnaldo Ferreira Adães Bermudes. Através deste programa foram construídas entre 1902 e 1912 cento e oitenta e quatro escolas, nas quais se inclui a Escola Primária Oficial do Lavradio. Edifício exemplar da tipologia Adães Bermudes, inseria-se no «Programa para a elaboração de projetos de edifícios destinados a escolas de instrução primária», da autoria deste arquiteto, vencedor da Medalha de Ouro de Exposição Universal de Paris, 1900. O programa destes edifícios apontava para a valorização da instrução e do Professor como agentes do Progresso, de acordo com os ideais liberais e republicanos da época.
O projecto previa a habitação dos professores no centro superior do edifício, quando de duas salas, ou em uma das extremidades mas com janelas e entrada pela fachada principal. Pretendia harmonizar o edifício, o meio e a criança, impondo uma dimensão estética que tornasse a escola um lugar mais atraente. Simultaneamente afirmava a importância do professor pela visibilidade e dignidade que conferia à sua habitação. Estas escolas tinham instalações sanitárias na parte posterior do edifico mas não havia abastecimento de água, esgotos nem antevia a iluminação artificial. Não existia uma zona de administração, biblioteca, de trabalhos manuais ou exposições, que já eram reclamadas pelos professores no final do século XIX. Previa-se a separação em escola feminina e escola masculina, possuía um corredor de circulação, entre a fachada envidraçada e as salas de aula, que ligava para o espaço do recreio e actividades físicas. Três amplas janelas em cada ala, asseguravam uma boa iluminação e o necessário arejamento das salas de aula.
Foi deliberada a sua construção pela Câmara Municipal do Barreiro em 30 de Outubro de 1902. O projeto foi bastante adulterado ao longo dos anos, pela necessidade de mais salas de aula. Encontra-se atualmente desativada.
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FONTE: CMB
Torre de Coina
Dominando a paisagem circundante, altiva e estranha, a Torre do Inferno encontra-se junto à Estrada Nacional n.º 10 em Coina, freguesia do Concelho do Barreiro, dentro da propriedade do famoso e controverso Manuel Martins Gomes Júnior, o “rei do lixo”, que deu brado em Lisboa e na margem sul do Tejo nos primeiros decénios do século XX.
A quinta onde se encontra a também chamada Torre de Coina foi propriedade rural, no século XVIII, de D. Joaquim de Pina Manique, político, cavaleiro da Ordem de Cristo e irmão do famoso intendente da rainha D. Maria I, Diogo Inácio de Pina Manique, o ultra-conservador que fundou a Casa Pia de Lisboa. Com as mudanças políticas ocorridas no século XIX e a dispersão da família Pina Manique, a propriedade entrou numa fase de abandono e decadência até que, nos finais desse século, foi comprada pelo "Rei do Lixo".
Fonte: VITOR MANUEL ADRIÃO, A TORRE DO INFERNO DO “REI DO LIXO”, Lisboa, 2012
Coretos
Os Coretos são imóveis de reconhecido interesse cultural, geralmente associados às Colectividades e simbolizam espaços de festa e recreio popular, sobretudo porque era no seu interior que tocavam as Bandas Filarmónicas.
Actualmente existem dois no concelho:
Coreto de Santo António da Charneca
Foi inaugurado em 1933 destinado a servir de palco aos concertos da Filarmónica da SFUA. Trata-se de uma estrutura em ferro, assente em base de alvenaria. A cobertura em planta hexagonal, é formada por folhas metálicas coloridas, que entre si criam ângulos de arestas vivas, rematadas por uma cercadura em platibanda com elementos decorativos onde se destacam as liras. Uma harpa com cata-vento em ferraria, encontra-se no coroamento da cobertura, que é suportada por seis colunas verticais.
A base acompanha a forma da cobertura, apresentando liras em relevo flanqueadas por pequenas barras de cores diferentes e no topo, um varandim em ferro. O acesso é feito por escadaria de dois lances em oposição com gradeamento.
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Coreto do Jardim dos Franceses
Foi inaugurado pela Banda Filarmónica dos «Franceses», numa época em que existiam 5 filarmónicas no Barreiro. Construído pela Câmara Municipal em 1922, com aproveitamento das colunas de antigos candeeiros de iluminação pública.
Trata-se de uma estrutura em ferro, assente em base de alvenaria de forma octogonal. Cobertura de tipo piramidal, acompanha a forma da base, e é composta por folhas metálicas sobrepostas, que lhe conferem um efeito decorativo, terminando numa aplicação em platibanda, de forma denticulada. O topo é coroado por um elemento em ferraria, com a forma de uma lira estilizada.
A decoração da base é muito singela: almofadas em relevo e rodapé da mesma cor. Num dos panos abre-se uma escadaria em leque que dá acesso ao palco. Este é decorado a toda a volta, por varandim gradeamento de ferro de forma rendilhada.
O Jardim Público onde o Coreto está implantado, foi construído na mesma época do Coreto e ampliado entre 1930/34 (após o levantamento do antigo Cemitério do Largo Luís de Camões em 1927, situado nos terrenos anexos à extinta Igreja de S. Francisco).
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